GUIA PRÁTICO

   1. A CLIENTE DIZ QUE SEU CABELO FOI ALISADO COM TIOGLICOLATO DO AMÔNIA, MAS NÃO TEM MUITA CERTEZA. COMO É POSSÍVEL SABER O QUE ATIVO JÁ USADO?   

É possível identificar a substância  empregada anteriormente com uma investigação cuidadosa e após muito treino. Primeiro pergunte à pessoa se o cosmético tinha cheiro forte. Em caso afirmativo, provavelmente é amônia. Já o alisamento sem odor pode ser guanidina ou sódio. Mas se não tinha e houve ardência no couro cabeludo, deve ter sido hidróxido de sódio. Caso tenha ocorrido ardor nos olhos, provavelmente continha o proibido formol. Em caso de dúvidas, melhor não ariscar. Lembre-se de que o teste de mecha deve ser adotado sempre. Afinal, ele irá apontar se o cabelo suporta ou não a química e se o metabolismo da fibra se alterou com o tempo. Como essa alteração pode ocorrer em diversas áreas, faça o teste em diferentes partes da cabeça (topo,nuca e laterais). Assim,  você aumenta bastante a margem de segurança.

2.  COMO RECEBER ALGUÉM QUE TEM ALISAMENTO COM FORMOL?
           
Apesar de proibidas e perigosas, infelizmente as escovas com formol continuam sendo realizadas. E o cabelo que passou diversas vezes por elas pode apresentar considerável desgaste. Esse dano tende a prejudicar o alisamento com outra substância de ação redutora. "As formulações com formol diminuem muito a flexibilidade dos fios e eles podem se partir e cair. por isso, é fundamental tratá-los antes e depois das transformações. Hidratação sucessivas com produtos emolientes ricos em ativos como cacau,manteiga de cupuaçu e outros óleos vegetais podem ajudar na recuperação de elasticidade", comenta Daniela Maia, diretora técnica da Brasil Ervas. No caso de queda desde a raiz, segundo Daniela, a orientação é seguir é que a cliente fique longe de procedimentos químicos e busque ajuda de um dermatologista ou tricologista para saber exatamente  o motivo da queda e o tratamento mais adequado.            


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